PODER



Maiakovski



Na primeira noite

eles se aproximam

colhem uma flor de nosso jardim

e não dizemos nada



Na segunda noite,

já não se escondem,

pisam nas flores

matam nosso cão,

e não dizemos nada.



Até que um dia,

o mais fágil deles,

entra sozinho em nossa casa,

rouba-nos a lua e

conhecendo nosso medo

arranca-nos a voz da garganta,

e porque não dissemos nada,

já não podemos fazer nada.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PESQUISA PROJETO

PROJETO "O MENINO MALUQUINHO"


Alunos atendidos: terceiro ano ensino fundamental 1

Duração prevista: 2 meses

Objetivo compartilhado com os alunos (produto final): ler o livro original O Menino Maluquinho de Ziraldo e depois cada aluno irá escrever sua própria história para compor um livro que será exposto e apresentado na Mostra Cultural da Escola.

Justificativa: O objetivo didático deste projeto é atender à seguinte necessidade de aprendizagem dos alunos: ler e reescrever histórias mesmo que ainda sem saber ler e escrever convencionalmente. A escolha do livro O Menino Maluquinho se deve por ser uma leitura de fácil entendimento, divertida e por ser de conhecimento da maior parte dos alunos, além da importância que este tipo de leitura tem para o universo infantil.

Objetivos: Conhecer Ziraldo, suas obras e personagens e especialmente a obra O Menino Maluquinho;
Aprender as características específicas do tipo de texto apresentado pelo autor;
Produzir bons textos, mesmo antes de saber a grafia das palavras;
Gostar de ler e ouvir histórias;
Recontar O Menino Maluquinho, recuperando a seqüência de acontecimentos e a forma, ou seja, a linguagem que se usa para escrever;
Aprender alguns procedimentos de revisão e reescrita de textos com ajuda do professor;
Planejar e executar tarefas em grupo e em duplas.

Conteúdos
portuguêss e arte
Biografia;
Gênero Narrativo;
Produção de textos;
Leitura de história;
Reconto de história lida, por meio da recuperação da seqüência de acontecimentos
Procedimentos de revisão e reescrita de textos.



Etapas Previstas: 1. Ler a obra O Menino Maluquinho (leitura compartilhada);
2. Compartilhar com os alunos o objetivo do projeto;
3. Após a leitura da obra e compartilhamento do objetivo com os alunos, apresentar a biografia do autor e seus personagens por meio dos sites: www.ziraldo.com e www.meninomaluquinho.com.br
4. Promover uma conversa sobre a história do livro e as características do texto lido e do autor;
5. Dividir os alunos em duplas e promover momentos em que recontarão O Menino Maluquinho para que possam se apropriar do enredo e das características da narrativa e a seqüência de acontecimentos;
6. Propor que em duplas produzam a primeira reescrita do livro por meio de ilustrações ;
7. Promover a revisão de textos por meio dos recursos apresentados pelo Word, com auxílio e intervenção do professor na escrita das duplas;
8. Revisão e reescrita coletiva (professor e alunos) dos trabalhos onde o trabalho das duplas serão apresentados e coletivamente os possíveis erros serão apontados pelos alunos e corrigidos juntamente com a intervenção e auxílio do professor (construção coletiva);
9. Após a revisão e reescrita dos trabalhos, os mesmo serão salvos e impressos;
10. Produção da capa do livro nas aulas de arte
11. Coletânea dos trabalhos e montagem dos livros em grupos para exposição e apresentação na Mostra Cultural da Escola.

Avaliação: Por meio do produto final e exposição dos trabalhos durante a Mostra Cultural da Escola, além da participação e interesse dos alunos durante todo o desenvolvimento do projeto e das atividades específicas

HIPERTEXTO

ativ2.2hipertexto

Ao longo da história da humanidade a maioria dos registros feitos, em se tratando de narrativa textual, foram em forma de metanarrativas, que são as narrativas retóricas e lineares, com classificações hierárquicas e de forma que a leitura não é feita baseada em associações, como acontece no hipertexto. Tanto em registros religiosos quanto em livros didáticos a narrativa segue uma temporalidade linear, do mais antigo ao recente, de acontecimentos subseqüentes por períodos históricos, e por outros fatores próprios do projeto da modernidade. Porém no mundo contemporâneo nos deparamos com o excesso de informações e a urgência de seleção dessas informações. A estrutura de uma narrativa hipertextual vem permitir melhor desempenho nesta seleção de informações.
O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”.
O hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas. O termo interativo já pertencia ao campo das artes quando se propunha intervenção do/com apreciador, no entanto o termo interatividade passa a se associar a sistemas da informática, por fazer um contraponto à leitura/escrita das metanarrativas.
O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Por muitos anos interagir com o computador exigiu uma base de conhecimento em alguns sistemas de hardware, mas com a evolução de softwares hipertextuais, cada vez mais têm sido aperfeiçoados mecanismos de interatividade através do mouse e de outros periféricos, como câmera, scanner, etc. A tela de um monitor apresenta-se hoje fragmentada e personalizada, proporcionando ao usuário a facilidade de acesso às informações e a forma lúdica de utilização das ferramentas.
Foi no campo da informática que surgiu o hipertexto, pela necessidade de tornar o computador cada vez mais interativo. Mas o hipertexto não precisa ser interativo e sim “explorativo”. Ao navegar pela internet vamos encontrando endereços de sites, palavras sublinhadas, ícones piscando, e muitos outros atrativos que nos levam a clicar com o mouse e abrir diversas janelas, pois bem, este é o chamado efeito hipertextual no ciberespaço. Da mesma forma pode acontecer num documento de texto (Word, Página na internet), onde se inserem palavras-chaves que levam a outros textos ou imagens.
Ele não está presente apenas no campo da informática, mas encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde os autores buscam facilitar a compreensão de cada capítulo na sua individualidade, sem que perca a essência que compõe o todo, a idéia central do autor. Hoje é muito comum encontrarmos livros organizados por um autor e escritos por vários. Estes livros não lineares são exemplos de hipertextos.
O hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação à construção textual, flexível.
A televisão, o cinema, e outras áreas das artes e do entretenimento também vêm trabalhando com a idéia do hipertexto, até mesmo para alcançar o público hoje mais hiperativo, que vive uma contemporaneidade fragmentada, numa contagem regressiva do tempo de seus afazeres. Há filmes que apresentam algumas pequenas histórias, que parecem independentes umas das outras, porém a essência de cada uma faz parte de um único enredo desenvolvido pelo autor.
Enfim, as partes de um hipertexto fazem sentido, mesmo sendo deslocadas do seu eixo central ou enredo. Ele possibilita a livre escolha, por onde começar e em que ordem seguir.

FICHAMENTO

Ativi15fichamento

Projeto; DONA BARATINHA

Áreas de conhecimentos envolvidas; Português-Matemática-Ciências-Geografia-Ética- Artes

OBJETIVOS:
Avançar o nível de alfabetização
Enfrentar as dificuldades iniciais colocadas pela leitura, buscando superá-las;
Instrumentalizar as crianças para fazer reconto oral;
Proporcionar aos alunos a possibilidade de ouvir, sentir emoções e viver a fantasia por
meios da literatura infantil;
Desenvolver a capacidade de relacionar a experiência pessoal com os fatos do
cotidiano;
Aproximar as crianças dos personagens e suas características físicas, psicológicas e
sociológicas;
Sanar dificuldades ortográficas;
Dominar a estrutura textual do conto;
Ler com fluência, utilizando as diversas estratégias de leitura (sabendo fazer
antecipação, inferência, observando os conhecimentos prévios);
Reescrever a história trabalhada com autonomia ortográfica.
EXPLORANDO O CONTO:
Conhecer a história;
Aprender a contá-la
Analisar as ilustrações;
Conhecer os personagens e destacar os principais;
Ler e escrever o nome da história;
Ler, em voz alta, enfatizando os sinais de pontuação (professor);
Criar um clima de suspense que deve permear todo o trabalho com a criança;
Trabalhar o vocabulário;
Localizar palavras no texto;
Marcar, nas palavras, sílabas destacada pelo professor;
Substituir adjetivos;
Mudar o gênero do substantivo (trabalhar gênero, número e grau);
Incluir os nomes dos colegas como personagens;
Dividir a história em partes, destacando principio, meio e fim;
Confeccionar um dicionário como base ortográfica para a rescrita do conto;
Formar novas palavras;
Desenhar os personagens do conto, nomeando-os;
Relacionar os ingredientes necessários para se fazer uma feijoada;
Visitar um supermercado para fazer uma pesquisa de preços dos ingredientes da
feijoada;
Criar desafios matemáticos a partir dos preços pesquisados;
Listar os pretendentes que queriam se casar com Dona Baratinha;
Criar um convite para o casamento, trabalhando a estrutura desse tipo de texto;
Relacionar os possíveis presentes que os noivos poderiam receber;confeccionar o
enxoval de Dona Baratinha e Dom Ratão;
Trabalhar o sistema monetário;
Estimular a análise lingüística, usando o exercício lúdico como troca de letras e de
sílabas nas palavras para criar novas;
Produzir um novo conto, misturando personagens de outras histórias, oralmente ou por
escrito;
Desenvolver a oralidade: oportunizar as crianças de contar os seus próprios casos e
histórias, relacionando-os com o conto;
Trabalhar co m a identidade dos alunos, percebendo e respeitando as diferenças;
Montar a árvore genealógica da criança, até seus avós;
Explorar as sete mentiras da barata;
Alterar o final da história;
Dramatização, expressão corporal e musical: dança e confecção de fantoches ou
máscaras dos personagens para a encenação da história da Dona Baratinha”;
Reescrever o conto (avaliação final)
.
INTEGRAÇÃO DE CONTEÚDOS:

CIÊNCIAS:
Trabalhar os seres vivos, classificando os animais quanto à espécie, reprodução,
alimentação, habitat e suas características;
Trabalhar higiene e saúde, destacando a importância dos alimentos, a limpeza do corpo
e da casa onde moramos, salientando que os insetos gostam de sujeiras;
Abordar sobre o perigo da contaminação e as doenças transmitidas pelos insetos
(destacando a barata e o mosquito transmissor da dengue);
Apresentar textos científicos sobre a barata;
Incentivar as crianças a produzirem textos e cartazes enfocando o perigo da dengue e
como preveni-la;
Destacar o uso dos inseticidas e seus perigos;
Analisar o rótulo de um inseticida e criar o cantinho dos rótulos, com material que as
crianças podem trazer de casa;
Possibilitar uma infinidade de atividades, como leitura, classificação quanto à forma,
tamanho, tipos de letras, análise do peso, prazo de validade.

GEOGRAFIA:

Mapear a sala de aula, a escola, as ruas do bairro, baseando-se nos caminhos
percorridos pelos alunos e pelos os personagens da história;
Explorar o trajeto de casa para a escola;
Observar o entorno escolar, os lotes vagos onde é depositado lixo, criadouro de
insetos;
Trabalhar a organização familiar;
Construir a árvore genealógica dos alunos, trabalhando a identidade de cada um;
Realizar uma pesquisa com os moradores mais antigos do bairro, para as crianças
perceberem por meio dos relatos, as mudanças e as permanências do entorno escolar;
Observar fotos dos familiares, da escola e do bairro, estabelecer paralelos entre o
passado e o presente;
Incentivar as mães a mandar para a sala de aula suas fotos de casamento, fotos da
família, para que a criança perceba o desenrolar da história de vida de cada uma.

MATEMÁTICA:
Desenvolver situações matemáticas envolvendo situações em que apareçam operações
de adição e subtração;
Seqüência numérica, seriação, classificação, relação de número e quantidade,
Conceitos matemáticos, reconhecimento de formas geométricas, lateralidade, números pares e ímpares, noção temporal, unidades de medidas 9massa, volume, comprimento e tempo);
Explorar o calendário, marcar o dia do casamento de Dona Baratinha, o dia do próprio aniversário e outras datas importantes para cada uma delas. Nestas atividades, as crianças percebem aos poucos, a contagem crescente e decrescente;
Explorar a percepção temporal, confeccionar um relógio de papel para trabalhar o conceito de tempo. Ex: marcar a hora do casamento da Dona baratinha; marcar a hora em que a aula começa e termina; quando a criança dorme e acorda, quanto tempo fica na escola; quanto falta para o recreio; quantas horas falta para termina a aula, etc
.
ÉTICA:
Discutir valores universais como o respeito, amizade, responsabilidade, verdade, amor,
honestidade;
Discutir uma conduta não ética nos personagens do conto, como, por exemplo, casar
por interesse;
Abordar questões ambientais, incentivar as crianças a refletir sobre o uso racional da água , do solo, das plantas e sobre a responsabilidade de cada uma na utilização e preservação dos bens públicos;
Afirmar que cada aluno é cidadão, com direitos e deveres;
Incentivar a listar o que reconhecem como direito e dever de cada um: em casa, na
escola, na sala de aula;
Criar regras de convivência no espaço escolar.

OUTRAS ATIVIDADES:
A cada dia, após a leitura do conto, estimular as crianças a localizar no texto palavras grandes/pequenas; palavras iniciadas com o nome do aluno, dos colegas, da professora; encontrar sílabas conhecidas e formar novas palavras, bem como destacar princípio, meio e fim da história;
Trabalhar com o alfabeto móvel, anúncios, notícias de jornais e revistas;
Criar o momento da TV. Com uma caixa de papelão confeccionar uma televisão para que o aluno compartilhe com os colegas notícias, casos interessantes, poesias, músicas para se apresentar na TV, desenvolvendo a linguagem oral;
Explorar músicas que falem de ratos e baratas; incentivar a fazer paródias de músicas, os personagens do conto, cruzadinhas, caça palavras, dominó de sílabas e números, bingo de palavras, carta enigmáticas, quebra cabeças, textos fatiados, charadas, cantigas de roda, advinhas e mímicas;
Trabalhar com a oralidade imitando os sons emitidos pelos animais;
Perceber o som inicial e final das palavras (percepção auditiva)
Trabalhar trava-línguas, parlendas, poesias e receitas;
Brincadeiras.
Revista AMAE Educando – Março de 2005 – Nº 329. Belo Horizonte.
AROEIRA, Maria Luísa Campos e SOARES, Maria Inês BizzottoA Mágica das Letras –
alfabetização e Letramento de A a Z. Belo Horizonte: Editora FAPI, 2004.

As mentiras da barata
A barata diz que tem sete saias de filó.
É mentira da barata, ela tem é uma só.
A barata diz que tem um chinelo de veludo.
É mentira da barata, o pé dela é cabeludo.
A barata diz que dorme numa cama de marfim.
É mentira da barata, ela dorme é no capim.
A barata diz que tem um anel de formatura.
É mentira da barata, ela tem é casca dura.
A barata diz que tem o cabelo cacheado.
É mentira da barata, ela tem côco raspado.
A barata diz que um sapato de fivela.
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela.
A barata diz que fez uma viagem de avião.
É mentira da barata, ela foi de pé no chão.
Outras mentiras da barata, inventadas pelos alunos:
A barata diz que usa um perfume da Avon.
É mentira da barata, ela usa é Detefon.
A barata diz que vai para o rio de Janeiro.
É mentira da barata, ela ai é pro banheiro.
A barata diz que vive numa linda mansão.
É mentira da barata, ela mora é no lixão.
A barata diz que tem um tamanco todo bordado.
É mentira da barata, o pé dela está rachado.
A barata diz que come arroz, feijão e macarrão.
É mentira da barata, ela só come ração.

TECNOLOGIAS EXISTENTES NA ESCOLA

ativ14tecnologiasexistentesnaescola
TV, vídeo cassete; usados para filmes, entretenimento, documentários.
Retro projetor; usado para aulas expositivas.
Data show; usado para apresentação de slides, aulas de informática, capacitação de professores.
Máquina fotográfica digital; usada para registrar aulas interessantes, projetos, apresentações cívicas, desfiles cívicos, exposição feita pelos afilos na culminância de projetos e também em auditórios.
Microfone, aparelhos de som, caixas de som usados em apresentações festivas da escola e auditórios.

PROINFO/2011

ativi-1.3/LADISLAU DOWBOR
Hoje temos mais necessidades de conhecimentos em todas as áreas mesmo nas mais primárias.Concordo que não basta mudar o currículo das escolas e sim repensar a educação num sentido mais amplo.É importante termos uma escola menos lecionadora e conteudista , mas sim uma escola organizadora, articulando vários espaços de conhecimentos.Atualmente o espaço de conhecimento está se multiplicando, inclusive nas capacitações das grandes empresas.A escola deve ser inovadora e não repetitiva e com métodos arcaicos.O volume de informação se torna cada vez maior, porém devemos selecionar as informações mais significativas.A cabeça de nossos alunos não deve ser bem cheia e sim bem feita.Nas escolas se deve ter mais acesso às informações e também precisa ser mais cuidadosa e ser organizadora da memória.As metodologias das escolas devem ser mais centralizadoras de como adquirir e organizar as informações significativas.É de suma importância fazer o reequilibramento educacional no país.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


             QUEM SOU COMO PROFESSORA E APRENDIZ

 Sou Maria Donizeti Tavares Dias, casada, mãe de dois filhos, professora há quase 25 anos, não só ensino, considero que em todo este tempo ensinei muitos, mas aprendi mais ainda no dia a dia com meus alunos.
Só enriquecemos nossa prática pedagógica quando estamos cientes de que ninguém sabe tudo, somos eternos seres em construção, principalmente nessa nova era das tecnologias, onde muitas vezes nossos alunos trazem uma bagagem, muitas vezes maiores que as nossas, e isto muitas vezes nos assusta quando estudávamos no ensino primário não conhecíamos telefone celular, computador e muitas outras tecnologias da modernidade.
A cada ano, nova turma conhece, e então temos chances de aprender sempre mais, pois nenhuma sala de aula é igual à outra, mesmo nas salas mais complexas enriquecemos nossa aprendizagem, nossa prática docente.
Ser educadora é estar disposto às mudanças e inovações nunca ter medo da mudança, deve sim estar disposto a aprender sempre.
Concordo plenamente com Ruben Alves quando diz: Mestre não aquele que ensina, mas aquele que de repente aprende.
Considero um bom professor aquele que além de transmitir conhecimentos, está sempre disposto a evoluir, saber mais e fazer a cada dia uma nova descoberta.
Tornamos-nos bons educadores quando estamos na constante busca do saber.
Atualmente nossos alunos são grandes mestres, com eles aprendemos a conviver com as diferenças e assim buscar uma nova maneira de ensiná-los.
Sou uma professora  que vive em busca do aprender mais, nunca me considerei como detentora do saber, mas uma pessoa que apesar dos vários anos de experiência como professora, aprende muito no meu dia a dia, e tenho certeza que ainda tenho muito à  aprender.
Considero-me uma profissional dinâmica, gosto de aulas interessantes, usarem matérias diferentes, gosto de aulas que meus alunos sintam prazer em assistir e participar ativamente.
Novas técnicas de aprendizagem sempre me interessam.
Considero que progredi muito como educadora no decorrer destes longos anos.
Hoje relembrando ass classes multiseriadas, a dificuldade em chegar às escolas rurais nos dias chuvosos, e materiais, um giz e uma garota cheia de vontade de ensinar. Vejo também como foi árdua toda esta missão, e o mais interessante  é nunca desanimei, trabalhava com prazer, não encarava aquilo tudo como obstáculos, mas sim como desafios a transpor.
Repensando toda minha trajetória como educadora, posso afirmar com toda certeza: - Nasci para ser professora, apesar da desvalorização de nossa sublime missão.
Acredito sim que o futuro do nosso país está na educação e nós professores podemos contribuir muito para um futuro melhor, por um Brasil  para  todos que acreditam na importância da educação na formação do povo brasileiro.


sábado, 19 de novembro de 2011

Prof. Zetinha tavares

Criei este blog para interagir, trocar experiências com profissionais comprometidos com uma educação de qualidade.