PODER



Maiakovski



Na primeira noite

eles se aproximam

colhem uma flor de nosso jardim

e não dizemos nada



Na segunda noite,

já não se escondem,

pisam nas flores

matam nosso cão,

e não dizemos nada.



Até que um dia,

o mais fágil deles,

entra sozinho em nossa casa,

rouba-nos a lua e

conhecendo nosso medo

arranca-nos a voz da garganta,

e porque não dissemos nada,

já não podemos fazer nada.

domingo, 4 de dezembro de 2011

METADADOS EM IMAGENS/ ENTREVISTA














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